“A Quarta Revolução industrial” é o novo momento que a sociedade atual tem vivido, a qual está modificando significativa e profundamente a maneira como vivemos. Grande parte influenciada pelas novas profissões surgidas nas últimas décadas; inteligência artificial (IA), robótica, a internet das coisas (IoT na sigla em inglês), veículos autônomos, impressão em 3D, nanotecnologia, biotecnologia, ciência dos materiais, armazenamento de energia e computação quântica, entre inúmeras outras em seu curso inexorável.
Com grande impacto positivo sob a economia, política, organizações, transportes, segurança, saúde e emprego, há também o impacto negativo devido a eliminação de milhões de postos de trabalho.
Gutemberg B de Macedo, conclui que a carreira profissional passou ao longo da história por três versões distintas:
Carreira 1.0 – A Era Pré-Industrial ou do Artesão
Nesse período, as famílias produziam a maioria das coisas que consumiam. Brasileiros ainda vivem essa realidade – trabalham apenas para a sobrevivência e não têm nenhuma perspectiva futura de carreira.
Carreira 2.0 – A Era Industrial ou do Homem da Organização
O centro físico da economia deixou de ser a família e se deslocou completamente para as organizações as fábricas. Os indivíduos agora faziam parte de uma organização burocrática. Quando olhamos para as grandes organizações de nossa época, temos de admitir que elas empreenderam mudanças extraordinárias.
Carreira 3.0 – A Era Pós-Industrial ou do Conhecimento
Foi nesse período, década de 1960 que ocorreu a revolução digital ou do computador. Esse foi um período de grandes transformações políticas, sociais, educacionais e organizacionais. As organizações começaram também a criar seus centros de desenvolvimento humano, à medida que as empresa foram se transformando e exigindo cada vez mais de seus colaboradores – MBA em escola de primeira classe, fluência em três idiomas, experiência internacional, longas horas de trabalho, inclusive nos finais de semana, desempenho cada vez mais superiores, entre outras exigências, esses começaram a questionar se valia a pena sacrificar a vida pessoal e familiar em razão do progresso na carreira – carreirismo doentio.
Isto significa dizer, os profissionais 3.0 não desejam viver vidas desconectadas, inimigas da saúde física, psicoemocional, mental e espiritual.
Carreira 4.0 – A Era da Quarta Revolução Industrial
Essa nova revolução é caracterizada por uma internet mais ubíqua e móvel, por sensores menores e mais poderosos que se tornaram mais baratos e pela inteligência artificial e aprendizagem automática.
As exigências feitas pelas organizações no momento da contratação de pessoas serão muito mais elevadas. As promoções serão baseadas apenas no mérito individual e na contribuição dada. A diversidade no ambiente de trabalho se acentuará cada vez mais.
Conteúdo retirado de: http://gutemberg.com.br/
